A campanha de reeleição do presidente Lula em 2026 deverá adotar como estratégia a comparação entre sua gestão e o governo anterior, liderado por Jair Bolsonaro. A informação foi confirmada pelo ministro da Comunicação, Paulo Sidônio.
A avaliação da equipe de comunicação é que o ex-presidente Bolsonaro representa uma referência clara para mobilizar uma frente política semelhante à de 2022, que reuniu partidos de diferentes orientações em torno da candidatura de Lula. O argumento utilizado é a necessidade de preservar a estabilidade democrática, associando o período anterior a episódios de tensão institucional.
Entretanto, a possível inelegibilidade de Bolsonaro, que aguarda decisão definitiva do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pode alterar esse cenário. Sem o ex-presidente na disputa, especialistas apontam que o discurso que unificou a frente ampla pode perder força. Caso o ex-presidente não concorra, o governo deve buscar outras estratégias para manter a coesão do grupo que o apoiou na última eleição.