A primeira aparição de Gusttavo Lima como possível candidato presidencial revelou um desempenho aquém das expectativas, um verdadeiro fiasco, segundo pesquisa AtlasIntel divulgada em janeiro de 2025. Apesar de seu enorme alcance no mundo da música, o cantor registrou intenções de voto modestas, entre 1,3% e 4,3%, em cenários de primeiro turno.
A pesquisa simulou dois cenários de primeiro turno e diferentes combinações de segundo turno para as eleições de 2026:
Cenário 1 – Primeiro Turno:
- Lula: 42,5%
- Tarcísio de Freitas: 33,2%
- Pablo Marçal: 6,9%
- Ronaldo Caiado: 2,9%
- Simone Tebet: 2,1%
- Sergio Moro: 1,4%
- Gustavo Lima: 1,3%
- Marina Silva: 0,9%
Cenário 2 – Primeiro Turno:
- Lula: 41,2%
- Eduardo Bolsonaro: 23,5%
- Pablo Marçal: 7,9%
- Ronaldo Caiado: 6,2%
- Sergio Moro: 4,6%
- Gusttavo Lima: 4,3%
Cenário 3 – Segundo Turno:
- Lula 62% x 35% Pablo Marçal
- Lula 50% x 39% Eduardo Bolsonaro
- Lula 49% x 45% Jair Bolsonaro
- Lula 49% x 39% Tarcísio de Freitas
- Lula 48% x 35% Ronaldo Caiado
No segundo turno, Lula venceria Jair Bolsonaro por 49% a 43%.
A pesquisa AtlasIntel utilizou o método de Recrutamento Digital Aleatório (RDR), garantindo amostras representativas da população brasileira:
- Amostra: 2.873 respondentes.
- Margem de erro: ±2 pontos percentuais.
- Período de coleta: 26 a 31 de dezembro de 2024.
- Nível de confiança: 95%.
Os participantes responderam anonimamente, o que reduz o impacto de fatores externos no resultado.
Embora seja uma figura querida no cenário bolsonarista, Gusttavo Lima encontrou dificuldades para converter sua popularidade em intenções de voto. O resultado indica a complexidade do cenário político brasileiro, onde a disputa é dominada por nomes tradicionais como Lula e Jair Bolsonaro.
O baixo desempenho também reflete a resistência do eleitorado em apostar em outsiders, especialmente em um ambiente polarizado. Para Gusttavo Lima, o desafio vai além de sua imagem pessoal: ele precisa apresentar uma plataforma política consistente e superar a percepção de que é apenas uma “aventura eleitoral”.
As supostas irregularidades envolvendo o cantor com os sites de apostas online, as bets, também podem ter contribuído para o fiasco em sua 1ª pesquisa presidencial.
A presença de Gusttavo Lima no levantamento evidencia o interesse por novas lideranças, mas reforça que as eleições devem girar em torno de figuras consolidadas. O cenário também aponta para a urgência de articulações à direita e à esquerda, caso queiram apresentar alternativas competitivas.
Enquanto isso, Gusttavo Lima enfrenta o dilema de equilibrar sua carreira artística com uma possível incursão política, sob o risco de comprometer ambas as frentes. O Brasil, ao que tudo indica, ainda prefere que os palcos fiquem separados das urnas.
