O presidente da República, Jair Bolsonaro, disse nesta quinta-feira (28), que quer entregar ao povo brasileiro um país melhor do que encontrou ao assumir o cargo, em janeiro deste ano. Bolsonaro afirmou que ele e sua equipe de governo trabalham em conjunto para atingir essa meta. As declarações ocorreram, em Brasília, durante discurso na abertura do 3° Fórum Nacional de Controle, realizado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e instituições parceiras.
“Está na cabeça da maioria, não de todos, que querem e almejam um cargo no Executivo, é passar para o seu sucessor, no meu caso, um Brasil melhor do que eu peguei no começo de janeiro. Tenho como meta, junto com meus colegas ministros. A gente não quer problemas do passado, nós estamos preocupados é daqui pra frente, o que podemos fazer para realmente entregar um Brasil melhor”, afirmou o presidente.
Ao lado de autoridades como o presidente do TCU, José Mucio Monteiro, e do Procurador-geral da República, Augusto Aras, o presidente Bolsonaro declarou que considera o TCU uma das peças mais importantes para o trabalho de governança e integridade. O tribunal é o órgão de controle externo do Governo Federal e auxilia o Congresso Nacional a acompanhar a execução orçamentária e financeira do país.
“A gente já sente o reflexo do que vem sendo feito por aqui. Nas nossas viagens pelo mundo, o mundo tem acreditado em nós. Nós temos que dar uma garantia jurídica a essas pessoas, a esses países, empresas que querem investir no Brasil, que querem ser parceiros nossos no nosso desenvolvimento”, relatou.
O ministro da Controladoria-geral da União (CGU), Wagner Rosário, disse que a falta de governança e a corrupção estão entre os principais problemas que travam o crescimento de um país. E destacou que o fórum terá o mérito de debater soluções para esses entraves.
“Os órgãos de controle têm uma missão de fiscalizar os recursos públicos e, ao mesmo tempo, criar mecanismos para melhorar o combate à corrupção, sem criar uma burocracia desnecessária que crie um efeito inverso. Sabemos que a burocracia mais fomenta a corrupção, por criar dificuldades, do que facilitam a venda de facilidades”, avaliou Wagner Rosário.
Para o procurador-geral da República, Augusto Aras, em um estado democrático de direito é preciso promover o diálogo interinstitucional constante. “Precisamos de um estado estruturado, que esteja centrado nas suas instituições, e é o diálogo permanente entre estas instituições, especialmente num ambiente como esse que congrega órgãos de fiscalização e controle, é que vamos dar nossa contribuição para que os nossos governantes, nosso presidente da República, governadores, prefeitos, chefes do poder executivo, possam fazer a melhor gestão possível”, afirmou.