A Caatinga, único bioma exclusivamente brasileiro, enfrenta um crescente risco de desertificação devido a fatores. Estudos indicam que aproximadamente 45% da vegetação original da Caatinga já foi desmatada, comprometendo sua biodiversidade e acelerando processos de degradação do solo.
O desmatamento elevado no Bioma Caatinga vem gerando processos de desertificação em diversas áreas, alterando diretamente a biota, o microclima e os solos. Estudo do CEMADEN diz que o Vale do São Francisco já tem regiões áridas.
As mudanças climáticas intensificam esse cenário, tornando a região ainda mais suscetível à desertificação. Projeções indicam que, até 2060, a Caatinga poderá se tornar mais quente e seca, resultando na perda de espécies vegetais e animais em pelo menos 90% do seu território.
A desertificação na Caatinga não afeta apenas o meio ambiente, mas também as comunidades locais que dependem dos recursos naturais para sua subsistência. A degradação do solo compromete atividades agrícolas e pecuárias, essenciais para a economia regional.