Não é pelo reconhecimento, pela fama ou pela vanglória que me levanto todas as manhãs, antes mesmo do sol se firmar no céu. Sem que ninguém precise me cobrar, sigo com dedicação às tarefas de casa, do trabalho e da vida, entregando partes de mim ao longo do dia e, muitas vezes, noite adentro.
Faço isso porque compreendo que, como ser humano, partícipe da dádiva de existir, carrego a responsabilidade de cuidar do lar que me acolhe e me oferece descanso, de honrar o trabalho que sustenta minha jornada, e de espalhar o bem, sem distinção, como quem planta sementes de esperança no jardim da humanidade. Acredito em Deus e em sua justiça divina, mas acima de tudo, encontro felicidade genuína no simples sentimento de dever cumprido, sabendo que, no que faço, ecoa minha fé e minha gratidão pela vida que me foi confiada.